O Estado Nacional Moderno Absolutista (Parte I)

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Nas aulas anteriores iniciamos os assuntos sobre a Revolução Francesa e a Reforma Protestante.Começamos a falar pelas visões dos pensadores como  Thomas Hobbes, que foi autor do livro ''Leviatã", em que no mesmo relatava existência de um monstro que era encontrado nos mares e era ''imortal''. Ele faz essa relação com o poder absolutista onde o Leviatã simbolizava o próprio estado, uma instituição poderosa e necessária para a vida em sociedade.

No período do estado moderno, surgiram vários pensadores que colocavam a posição da igreja diante do povo em cheque. Para os pensadores, a presença da igreja na política deveria ser remota. Levando em conta que nessa mesmo época, a ascensão da burguesia era grande e ela necessitava de uma religião que não a punisse pelo acúmulo de capital. E na mesma época havia o fato de que o feudalismo estava cedendo espaço para as monarquias nacionais, que colocavam o rei acima dos poderes da igreja.

Teocentrismo → Antropocentrismo = Deus deixa de ser o centro do universo e o homem passa a ser o centro de tudo. 


Para a burguesia a divisão em feudos não era nada favorável, pois cada feudo tinha as sua leis e o seu Rei. A burguesia para estabelecer sua funções precisava de um ''Estado Unificado'', ou seja de um figura central que permitira suas atividades comerciais e que estabeleceria leis diante de toda uma sociedade e não deixasse que desejos particulares pudessem prevalecer sobre a vontade de todos.


 Exemplo simples de organização de um Estado absolutista. 




Análise - O Príncipe de Nicolau Maquiavel

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Nas aulas do mês de agosto nos dedicamos inteiramente a discussão do livro O Príncipe, de Maquiavel.  

Ao longo do mês nos foi passado atividades que eram voltadas totalmente para a interpretação de cada capítulo do livro, como um fichamento. Ao aproximarmos dos fins da discussões para a elaboração da prova foi possível fazer as seguintes conclusões:

  • Um príncipe que se preza deve manter a aparência de bondoso, caridoso e amigo do povo, pois se mostrar o contrário disso, abusivo, mal e agressivo o povo pode voltar-se contra ele e o mesmo perder o seu principado.
  • É inevitável que, para ter o controle de seu principado, um príncipe deve ter o seu próprio exército sem ajuda de milícias, pois a mesmas podem ser virar com o príncipe.
  • O jeito mais fácil de se manter no domínio de um principado, era quando o mesmo era hereditário, pois o povo já tem o conhecimento de quem será o próximo príncipe.
  • A três formas básicas para governar um principado que já viva com suas leis 
  1.  Habitar o local conquistado.
  2. Conservar os modos que vivam antes.
  3. Deixá-los viver com suas leis e arrecadar tributos.
  • A liberdade que o príncipe concebe ao seu povo deve ser controlada para que não seja confundida com libertinagem .
  • Melhor ser amado ou temido ? É necessário saber ponderar entre essas duas características. O príncipe que se deixa transparecer muito bondoso pode ser considerado pelo pelo incapaz de ter o domínio necessário para o estado e perder o seu lugar e se for muito temido pelo povo, os mesmo podem revoltar-se contra o príncipe.
  •  Um príncipe deve ser justo e ter suas próprias virtudes, mas não apoiar-se somente nelas e nem deve confiar sua estabilidade e domínio em pessoas mais fortes que ele mesmo, pois os mesmos podem tomar o poder.
Essas são algumas conclusões que podem ser tiradas após a leitura do livro, não são apenas essas, mas são as principais. Lendo o livro é possível entender melhor e tirar outras conclusões .

Livro Online (PDF)


* Futuramente vamos postar o fichamento completo de capítulo por capítulo.

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